Lembro-me de um dia, passar de carro junto a um charco, onde um pássaro teimosamente e obstinadamente lutava contra o seu possível fim ou afogamento, parei para ver o que iria acontecer, reparei que as suas asas estavam pejadas de lama, não lhe deixando muitas possibilidades de lutar contra a morte.
Não aguentei, e com a ajuda de um pau trouxe-o para a água, acreditando que ele fosse capaz de lavar-se da lama e livra-se daquele peso que o prendia à morte.
Fiquei atento, e não é que o pobre animal aflito, assim o fez, depois de lavar-se e de se livrar da lama, sacudiu energeticamente e com gestos ininterruptos e um chilrear frenético, até sentir que as suas asas estavam prontas e livres, olhou em volta, ficou quieto como se estivesse aquecer o motor das suas asas e num ápice voou rumo ao infinito, à sua felicidade, à alegria de olhar o universo e nele se fundir.
Que esta Quaresma seja para nós, a imitação obstinada do pássaro que se livrou da lama e nós do pecado e a Páscoa a alegria de voar até Deus para n’Ele nos fundirmos, no Amor.
Uma Santa Páscoa de 2009. Cristo Ressuscitou, Aleluia!
Não aguentei, e com a ajuda de um pau trouxe-o para a água, acreditando que ele fosse capaz de lavar-se da lama e livra-se daquele peso que o prendia à morte.
Fiquei atento, e não é que o pobre animal aflito, assim o fez, depois de lavar-se e de se livrar da lama, sacudiu energeticamente e com gestos ininterruptos e um chilrear frenético, até sentir que as suas asas estavam prontas e livres, olhou em volta, ficou quieto como se estivesse aquecer o motor das suas asas e num ápice voou rumo ao infinito, à sua felicidade, à alegria de olhar o universo e nele se fundir.
Que esta Quaresma seja para nós, a imitação obstinada do pássaro que se livrou da lama e nós do pecado e a Páscoa a alegria de voar até Deus para n’Ele nos fundirmos, no Amor.
Uma Santa Páscoa de 2009. Cristo Ressuscitou, Aleluia!
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