terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Com a Vida, Na Vida e Pela Vida…!

«Tu és meu Filho, Eu hoje te gerei...» (Sl 2, 7)


Temos assistido e ouvido, vários interlocutores e também nos temos dado conta que há várias vozes a falar ao mesmo tempo e no mesmo palco, afirmando questões políticas e economicistas e pior ainda, uma atitude irresponsável e egoísta que se tem protagonizado na figura feminina do nosso mundo dito civilizado.
A figura da mulher virou estandarte e bandeira de luta para alguns grupos, ditos democráticos e civilizados, mas nada têm feito pela mulher a não ser ridicularizá-la na sociedade e diminui-la, em bom nome da Lei Portuguesa, há mais de 30 anos que nenhuma mulher é presa, ou seja, a Lei não foi radicalmente aplicada, portanto não vejo esses grupos muito preocupados a defender a dignidade da pessoa e em particular a da mulher, mais propriamente dito, na vida política e na sua participação da democracia portuguesa, da educação sexual e dos afectos, na promoção e defesa da família – sem esta, que é a célula primordial da sociedade humana, “Conjunto de pessoas ligadas entre si por laços de consanguinidade e afectos ‘Amor’, que coabitam o mesmo espaço físico - habitação”; o mundo, ou seja, os povos, a sociedade, a identidade da pessoa estará posta em causa, porque deixará de haver um elemento regulador, fundamental para que a vida continue de forma natural e racional.
Na questão específica do ABORTO, ninguém interrompe nada, (do Latim “Interruptione” significa suspensão, acto ou efeito de interromper) ou se Mata (Aborto) ou se Vive (Vida/Nascimento = “Natalis”), a mulher deve ter e tem o seu sentido estético e ético do seu corpo e da sua vida total, mas nos que diz respeito a uma vida do qual ela é portadora no sentido gestativo, a mulher e o homem são responsáveis desde o desejo, fecundação, gestação e nascimento completo e com vida, tornando-se assim pessoa no seu sentido jurídico até à sua afirmação, emancipação e participação como pessoa na sociedade - maioridade. Não estou a querer fechar portas ou a encurralar a mulher, isto porque, já está previsto na Lei as situações de Aborto: o espontâneo, a violação da mulher, a má formação do feto (como é o caso dos acéfalos) e o perigo da vida da mulher durante a gravidez; portanto, vamos andar a copiar os erros de outros países? ou Vamos ser conscientes, racionais e humanos, defendendo aquilo que nos pertence, desde a fecundação até à morte, que é a Vida em plenitude e digna?
Ainda assim, pergunto eu: Onde está a figura masculina neste processo? Onde está a educação para os afectos e para a responsabilidade de uma relação consciente e madura? O outro é um objecto sexual ou uma pessoa a ser amada? Nesta questão temos que recuar à pessoa humana, á sua dignidade corporal e espiritual. À sua verdadeira dimensão: física/fisiológica, psico-afectiva, intelectual, social, moral e religiosa. Temos que ter como suporte basilar a questão da VIDA HUMANA e não de CARNICEIROS, sustentar este debate na educação, na e para a vida de todos os homens.
Todos fomos chamados no dia 11 de Fevereiro de 2007, dia de Nossa Senhora de Lurdes, século XXI, Terceiro Milénio, de forma consciente e com responsabilidade a votar sobre a Vida daqueles que não tem voz, mas que já são amados por Aquele que tudo pode em nós e nos chama à vida e ao amor. Não ajudemos mo dia-a-dia a manchar este século e este milénio com o sangue dos mártires que alguns declararam através de um voto, porque não esteve em causa a despenalização e a criminalização da mulher, mas a liberalização do aborto, para todos aqueles que desejam uma relação sexual irresponsável e irracional, onde a mulher deveria ser um ponto de partida para a vida e o amor, e não um objecto sexual a ser utilizada e marginalizada, somos pessoas para ser amadas e não para ser escravizadas. Homens e Mulheres deste País «sede Homens», portanto, todos temos um grande empreendimento a edificar, a HUMANIDADE.


Évora, 24 de Janeiro de 2007

Palavras que não passam, mesmo que o vento mude...

Ser Homem, Livre e Cristão


Não considero que a cultura possa ferir ou atingir alguma sensibilidade quando esta tem premissas: como o respeito, o conhecimento e a paz de espírito. Uma obra literária é sempre uma obra com base em factos reais ou fictícios. Ser Homem pressupõe um equilíbrio: físico, emocional, social, intelectual e espiritual, sem esta dinâmica da pessoa humana surgem com toda a certeza pessoas mal com a vida e com as instituições, ou seja, com o mundo, não sabendo o que escreve e porque o escreve. Sou a favor da verdade e contra a mentira, não aceito a forma baixa e cruel da forma como o “Senhor Nobel da Literatura” ofende Deus e os Cristãos. Deus deu o livre arbítrio ao homem para fazer as suas opções, não descurando o verdadeiro caminho de luz, verdade e vida que o próprio Jesus Cristo nos revelou e apontou a todos os homens através da Sua Igreja. Tenho pena que a Sr.ª Dr.ª Edite Estrela (Socialista) muita ofendida com a reacção do seu colega (PSD), da falta de liberdade expressão não lamente a prisão tão recalcada em que o Sr. Nobel vive atirando balas para todo o lado não respeitando o que há de mais nobre e sagrado em cada um de nós, isso também é liberdade, respeitar e ser respeitado. Lamento que seja um português!

Outros Olhares...!


Ser diferente... ou ser igual?

Porque razão as mentes tão iluminadas e revolucionárias, que invocam a chamada evolução ou progresso, não percebem que estes lobbys são obscuros e falsos na sua legitimidade e naturalidade, não estou contra a uma lei que proteja os cidadãos que queiram partilhar os seus bens, os seus sentimentos e a sua vida num sentido de proteger bens e serviços de cada um, mas jamais a igualdade do casamento natural e normal de duas pessoas de sexo oposto que geram vida, geram cultura, geram valores e princípios universais que sustentam a família, a sociedade e o mundo. Contudo apelo ao respeito e às palavras que serão usadas para os prós e os contra, porque está em causa a pessoa humana, e por isso à que respeitá-la na suas opções. Lamento que o princípio orientador desta luta seja vazio. Deus tenha misericórdia de nós.



A Igreja é Mãe e Mestra

Não entendo porque razão atacam a Igreja Católica, Ela anuncia um Evangelho e uma proposta de vida cristã na qual ninguém é obrigado a aderir no que diz respeito à sua Doutrina e Kerigma. A Igreja no seu Catecismo convida todos os Cristãos Católicos e "sérios" a amar e a respeitar a pessoa homossexual, propondo-lhe, mas respeitando a sua liberdade, o caminho de verdade e vida que Jesus anunciou. Se deixarmos de opinar, de proferir ou emanar reflexões que tem uma visão profética e correctiva do comportamento humano, perdemos o sentido de cultura e de civilização, antes de levantar estandartes e bandeiras em defesa disto e daquilo devemos realizar uma reflexão profunda aonde é que isto nos leva e quais as suas consequências no agir humano.